Monday, 26 May 2014

Proposta 3: Resultado final


  Creio que esta infografia se adequa à secção "atlas" da revista Visão. Nesta são geralmente apresentadas infografias sobre os mais variados temas do mundo. Fala sobre um tema relativamente recente, aludindo ao progresso do número de mortos. desaparecidos e resgatados entre os dias 16 (dia do acidente) e 26 de abril. Daí ser uma infografia narrativa. 
A imagem da revista em si não é da melhor qualidade uma vez que foi digitalizada diretamente da edição da primeira semana de maio da revista em questão.



Proposta 3: Memória Descritiva

   A proposta 3 tinha como tema central a infografia. 


"Infographic thinking" doesn’t let designers to interpret a 
narrative visually; it lets them invite the viewer [to] join in the process 
of interpretation, too. It’s what makes infographic 
design a language, not a formula or a fad."
  
  Para este projeto tivemos de ecolher uma notícia e fazer a apresentação visual dos dados nela contidos. 
  Escolhi como tema o naufrágio do ferry Sul Coreano, "Sewol", no dia 16 de abril. Contudo, em vez de escolher uma única notícia, selecionei um período de tempo, durante o qual analisei os progressos noticiados no número de mortos, resgatados e desaparecidos.
  O dados jornalísticos, ou seja, os números anúnciados nas notícias, assim como as fontes às quais me referi, encontram-se disponíveis num post separado, publicado no dia 8 de maio. 
  Trabalhei com os dados compreendidos entre o dia 16 e 25 de abril e com um número total de naufragados igual a 477 (100%).
  Em seguida, realizeis simples contas dos "3 simples" para obter a percentagem de mortos, desaparecidos e resgatados por cada dia. Esses resultados encontram-se igualmente no post acima referido, assim como o arredondamento à unidade de cada resultado obtido. Optei por trabalhar com números sem casas decimais por duas razões:
  • os dados são mais fáceis de trabalhar quando arredondados;
  • o objetivo desta infografia era tornar perceptível o progresso dos dados e não o seu valor exacto.
  Depois de recolher e trabalhar matemáticamente os dados, recolhi as imagens que queria utilizar:
Mapa da Coreia do Sul

Detalhe da ilha de destino: Jeju Island

Ícon 


 Comecei por editar o mapa em photoshop, utilizando a "burn tool" e "saturation sponge" para dar realce à costa. Inicialmente, o meu objetivo era utilizar o recorte da própria costa como a "line" da timeline que queria construir.
  Mas utilizar este método levaria a que a costa indicasse logalização/espaço, e não tempo como pretendia.
  Assim, desenvolvi uma time line separada, que acompanharia o mapa.
Nesse mapa, indiquei o ponto de partida do ferry - círculo verde -, a tragetória que este chegou a percorrer (seta preta, não trcejada), o local do acidente (a poucos quilómetros do ponto de chegada) - cruz vermelha -, o percurso que o barco não chegou a percorrer - a tracejado - e o local de destino, de novo com um círculo verde.
  Uma vez que a ilha de Jeju é pequena, quando comparando ao resto do país, ampliei-a. A linha de costa vermelha equivale à zona afetada pelo naufrágio e a ser explorada pela marinha Sul coreana, em busca de sobriviventes e corpos.
  Adicionei ainda junto à "x" que indica o local do acidente o número total de naufragados: 477. Este serve para indicar que cada ícon corresponde ao 100%, às 477 pessoas que iam a bordo quando o ferry naufragou.

   Para criar os ícones comecei por criar gráficos em excel (um gráfico por dia) :

  Escolhi o seguinte esquema cromático:
  • Desaparecidos: verde, pois por norma associamos verde à esperança;
  • Mortos: preto, cor fúnebre na cultura portuguesa;
  • Desaparecidos: laranja, que representa o estado de alerta ou perigo.
 Depois de realizar todos os gráficos utilizeis escalas em photoshop para desenvolver cada um dos ícons, individualmente. Cada ''indivíduo'', ou seja, cada 100% deveria conter a percentagem de mortos, a percentagem de desaparecidos e a percentagem de resgatados. 



16 de abril

17 de abril









18 de abril 










19 de abril










20 de abril










21 de abril










22 de abril










23 de abril










24 de abril










25 de abril










 Verifica-se então que a partir de dia 20 de abril o número de resgatados estabilizou e que o número de mortos aumentou, o que causa consequentemente uma diminuição do número de desaparecidos. 
  Depois de feitos os ícones, passei à elaboração da Time line. Como tipo de letra para os dias utilizei Myriad e por motivos de espaço, as datas alternam entre a esquerda e a direia da linha. 
   Legendar a figura era indispensável à sua compreensão. Esse foi o passo que se seguiu. Foi também a etapa com que tive mais dificuldades: 
  • Nunca antes havia feito uma legenda infográfica, por isso não sabia que tipo de linguagem utilizar;
  • Era necessário resumir ao máximo os dados, mas ainda assim transmitir a informação;
  • A legenda não podia ser muito grande, mas o texto tinha de ser legível;
  • entre outras
   Contudo, a parte mais complicada foi a disposição espacial da legenda face aos restantes elementos. Foram inúmeras as tentativas. Apresento aqui alguns momentos da realização da legenda: 




  Após algumas horas de trabalho no dia 19 e de finalmente achar que havia encontrado posição das legendas mais adequada, juntei a informação jornalística, que não poderia ser esquecida, uma vez que se trata de uma infografia jornalística


  Por recomendação da professora, optei por reduzir um pouco ao texto, deixando apenas informação absolutamente necessária e ligada ao tema. 
No título, utilizei o tipo de letra Elephant, no lead Franklin Gothic Medium e no corpo de texto Franklin Gothic Medium Cond.

   Uma vez que o que estava em destaque era a Jeju Island, tanto por ser o destino do ferry, como também porque o acidente aconteceu a poucos quilómetros da costa, recorri à técnica de comunicação visual escala para destacar a ilha. Estas alterações foram feitas no dia 22 de abril e o trabalho estava quase pronto para ser entregue. Contudo, tive alguma dificuldade em arranjar uma imagem da ilha com suficiente qualidade para ampliar, sem que desfocasse demais.



  Em seguida, digitalizei e editei uma página da revista Visão. Esta serviria com um possível contexto jornalístico em que poderia inserir a minha infografia. 



  Após a edição, este foi o resultado final da página:

  Por último, passei a infografia, toda ela desenvolvida em Illustrator, para a página acima e adaptei-a ao espaço:




 Assim concluí a elaboração do trabalho. 

  Conclusão
  Percepcionar a informação recorrendo a imagens e símbolos visuais facilita muito a sua compreensão. Torna os dados mais apelativos e compreensíveis. é uma excelente forma de despetar a atenção da opinião pública para um determinado tema.
Contudo, é um processo demorado, que precisa de "casar" a estética com a objetividade informativa. Requer uma pesquiza exaustiva, uma análise e avaliação cuidada dos dados, um planeamento organizado, um desenho rigoroso e uma adequação ao contexto de publicação.

 Referências:
  • Tufte, Edward R.; "Envisioning information", 2006, in http://e-x-a.org/stuff/books/other/tufte,%20edward%20-%20envisioning%20information.pdf

Inês Teixeira, Turma 5

Sunday, 25 May 2014

Proposta 3: Ensaio teórico

  A infografia é o uso de apresentações gráficas (mapas, tabelas, estatísticas, diagramas, timelines,...) para comunicar. É a representação visual da informação, na qual esta necessita de ser explicada.

  Consiste portanto no uso de ferramentas visuais para tratar e apresentar informação. 

"Tudo deve ser explicado, esclarecido e detalhado - de forma concisa e exata, numa linguagem tanto coloquial e direta quanto possível [...] O didatismo deve estender-se também à disposição visual do que é editado. [...] A apreensão pelo leitor deve ser fácil, clara e rápida. [...] A rigor, tudo o que puder ser dito sob a forma de quadro, mapa, gráfico ou tabela não deve ser dito sob a forma de texto."
(SILVA, 2005 apud TEIXEIRA, 2011, p. 25)


  De entre as infografias que encontrei optei por analisar esta: 



  Trata-se de uma infografia instrutiva sobre a guerra das Coreias entre 1950 e 1953: explica e decompõe o acontecimento, revelando os principais marcos da guerra, as forças envolvidas, as armas utilizadas, o número de mortos e combatentes, etc. Contudo, não narra cronologicamente o sucedido; daí não ser narrativa. 

  Utiliza vários elementos infográficos:
  • Texto: títulos, subtítulos, explicações, legendas, escalas, etc;
  • Números: no número de casualidades e de topas, presentes nos gráficos, por exemplo;
  • Desenhos figurativos: no caso dos soldados e sua armas (não são ícones nem são fotografias)
  • Infogramas: mapas da Coreia do Norte e do Sul e sua ampliação e os gráficos (mortos e tropas) 
  • Linhas e setas: presentes nos mapas para descrever as trejetórias militares 
  • 1 ícon: tradicionalmente utilizado para assinalar um local de guerra


  Apresentar estes dados sobre a forma de infografia - em vez de recorrer somente à escrita - faz com que a sua compreensão e absorção sejam muito mais fáceis. Torna a leitura prática e rápida e os dados mais fáceis de memorizar 
Concentra ainda uma maior quantidade de informação que sem o apoio visual não seria estendível. No caso das armas e instrumentos de guerra, por exemplo, determinados termos técnicos só são percebidos pelos recetores se houver imagens que os acompanhem. 
Exemplo:
  
  Esta infografia é, a meu ver, um excelente exemplo:
  • O registo visual é rigoroso e comunica a informação pretendida de acordo com os factos, apresentando escalas, datas, etc.
  • A informação está claramente documentada e é de fácil assimilação;
  • Os dados dão são lidos de forma ambígua, até porque há uma perfeita integração/ associação da imagem ao texto;
  • Os desenhos são claros e facilitam a compreensão de termos que, de outra forma, seriam mais difíceis de entender;
  • As opções cromáticas adequam-se ao tema: cores sóbrias e neutras e vermelho. Cores mais garridas como o verde ou azul não seriam apropriadas.

Inês Teixeira, Turma 5

Thursday, 8 May 2014

Proposta 3: Recolha inforgráfica

Infografia encontrada online:




Infografia jornalística encontrada online:



Infografia jornalística que encontrei e fotografei de jornais e revistas:

 Fonte: Revista Dinheiro & Direitos



Fonte: Revista Visão


Inês Teixeira, Turma 5

Proposta 3: dados para a inforgrafia Jornalística

Dados estatísticos de mortos, desaparecidos em regatados por dia. 
  • Universo = 477 passageiros
    • 15 tripulates = 3,15%
    • 300 alunos do secundário = 62,89%
    • 162 restantes passageiros = 33,96%
NOTA: no próprio site o número de passageiros variou, assim como o número de resgatados, que primeiro foi anunciado como 181 e depois foi variando. Foram consultadas outras fontes e foram feitos acertos à informação do post anterior para que o universo correspondesse aos 100%.

16 abril:
  • Início da manhã:
    • 2 mortos = 0,42%
  • De tarde:
    • 179 resgatados = 37,54% ~ 37%
    • 3 mortos = 0,62% ~1%
    • 295 desaparecidos = 61,84% ~ 62%
17 abril:
  • 179 resgatados = 37,53% ~37%
  • 9 mortos = 1,88% ~2%
  • 289 desaparecidos = 60,59% ~ 61%
    • dos 289, 1 é russo = 0,35%
18 abril:
  • 179 resgatados = 37,53% ~37%
  • 25 mortos = 5,24% ~5%
  • 273 desaparecidos = 57,23% ~58% 
19 abril:
  • 181 resgatados = 37,95% ~38%
  • 32 mortos = 6,70% ~7%
  • 264 desaparecidos = 55,34% ~55%
20 abril:
  • 181 resgatados = 37,95%
  • 56 mortos = 11,74% 
  • 240 desaparecidos = 50,31%
21 abril
  • 181 resgatados = 37,95% ~38%
  • 64 mortos = 13,42% ~13%
  • 232 desaparecidos = 48,64% ~49%
22 abril 
  • 181 resgatados = 37,95% ~ 38%
  • 104 mortos = 21,80% ~ 22%
  • 192 desaparecidos = 40,25% ~ 40% 
23 abril
  • 181 resgatados = 37,95% ~ 38%
  • 150 mortos = 31,45% ~ 31%
  • 146 desaparecidos = 30,61% ~31%
24 abril
  • 181 resgatados = 37,95% ~ 38%
  • 171 mortos = 35,85% ~ 36%
  • 125 desaparecidos = 26,21% ~ 26% 
25 abril
  • 181 resgatados = 37,95% ~ 38%
  • 185 mortos = 38,78% ~ 39% 
  • 111 desaparecidos = 23,27% ~23% 
  • Todos os 15 membros da tripulação foram presos = 3,14% na prisão

Monday, 28 April 2014

Proposta 3: Início do trabalho de Infografia Jornalística

Tema: Naufrágio do Ferry Boat Sul Coreano
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/search/?text=naufr%C3%A1gio+coreia+do+sul 
Informação: 
Total da população/100% = 477
Dias em consideração: 9 dias= 16 a 25 de abril
  • 16 de abril
    • 1- "Um navio de passageiros, que sofreu na manhã desta quarta-feira um naufrágio perto da costa sudoeste da Coreia do Sul, grande parte já está debaixo de água, matando duas pessoas. Conseguiu-se resgatar a maioria das 477 pessoas que seguiam a bordo." (nota aluna: 15 eram tripulantes e 300 eram alunos do secundário)
    • "...informações atualizadas, os socorristas conseguiram resgatar 179 pessoas, enquanto o destino das outras, mais de 290, é desconhecido..." "Segundo os recentes dados, três pessoas foram mortas";
    • 370 pessoas foram resgatadas do navio; ??

  • 17 de abril:
    • De acordo com os últimos relatórios, o naufrágio causou 9 vítimas, a maioria estudantes. Conseguiu-se resgatar 179 pessoas, enquanto o destino de outras 287 segue sendo desconhecido Entre os desaparecidos há um adolescente russo de 16 anos de idade.
  • 18 de abril:
    • Segundo informações oficiais, 25 passageiros morreram e pelo menos 270 continuavam desaparecidos. Outros 179 foram resgatados por barcos que passavam na região.
    • A promotoria da Coreia do Sul pediu nesta sexta-feira a prisão do capitão e dois membros da tripulação...por supostamente terem abandonado o barco sem assegurar antes a segurança dos passageiros.
  • 19 de abril:
  • 20 de abril:
    • Número de vítimas do naufrágio sobe para 56
    • Os mergulhadores... dentro do navio e retirar dali os corpos de mais de 20 vítimas do naufrágio, que tinham ficado bloqueados no interior da embarcação
    • O paradeiro dos mais de 200 passageiros do navio continua desconhecido.
  • 21 de abril:
    • o número de mortos confirmados subiu para 58 no acidente. Mais cedo, três corpos tinham sido resgatados logo após a meia-noite ... Os três corpos estavam com coletes salva-vidas e dois eram de homens.
    • O número dos que pereceram no naufrágio chegou a 64. Mais 238 pessoas constam na lista de desaparecidos.
    • ...conseguiu-se salvar (...) incluindo o capitão do navio e a maioria dos seus tripulantes.
  • 22 de abril:
    • O número de mortos no naufrágio subiu para 104 pessoas, 198 constam na lista de desaparecidos.
  • 23 de abril:
    • O número de vítimas mortais causadas pelo naufrágio subiu para 150.
  • 24 de abril
  • 25 de abril:
    • Foram presos dois timoneiros e dois mecânicos do navio. Portanto, todos os 15 membros da tripulação estão na prisão. 
    • De acordo com os últimos dados, o número de vítimas do naufrágio ascende a 185.

Inês Teixeira, Turma 5

28/04/2014 Introdução à inforgrafia; referências

Alguns marcos na história da infografia.
Aqui fica uma lista para refrência própria.


Charles Minard


Andreas Versalius - "De Humani Corporis Fabrica"


Florence Nightingale - Diagrama de Rosa das causas de mortalidade no exército


Médico John Snow - mapa de pontos



William Playfair 

Inês Teixeira, Turma 5



Thursday, 10 April 2014

Exercício sobre cor: tentativa 2



Ainda não existem muitos detalhes sobre esta personagem do filme  ''The grand Budapest Hotel", uma vez que este ainda não está nos cinemas. Mas os trailers deram a entender tratar-se de uma jovem carinhosa e amigável, que se preocupa com os outros e ilumina o seu dia.
 Tentei precisamente contrariar essa sensação.


Monday, 7 April 2014

Proposta 2: Tipografia - Memória descritiva

Memória Descritiva

“Graphic design is typography, derives from typography, and can't exist without typography.”(George Everet)


            Com o objetivo de desenvolver a segunda proposta de trabalho, relativa ao tema da Tipografia, eu e a minha colega de grupo, Beatriz Dias, seguimos os passos que, de seguida, enunciamos.   
O primeiro momento do trabalho diz respeito à escolha de uma notícia que serviria de base ao desenvolvimento do mesmo. Apesar da indecisão inicial entre duas notícias, uma relacionada com a arte de Van Gogh (http://www.publico.pt/cultura/noticia/o-dialogo-de-dois-genios-desesperados-van-gogh-e-antonin-artaud-1627835) e outra respetiva à aventura de fazer um Gap Year (http://www.dn.pt/inicio/opiniao/jornalismocidadao.aspx?content_id=3765769), a nossa escolha acabou por recair sobre esta última.
            A justificação da nossa opção está presente no maior potencial visual da notícia, uma vez que esta oferece a possibilidade de jogar com as palavras, adequando-as ao sentido do texto.
Deste modo, começamos o nosso projeto com a ideia inicial de construírmos de raíz uma mala de viagem antiga, onde o texto se pudesse dividir entre selos, fotografias e cromos. De acresentar que a fonte base é a Book Antiqua, cujo tamaho varia consoante o sentido e importância que queremos atribuir ao texto. Optamos por este tipo de letra, pois é de fácil leitura – família tipográfica egípcia, possivelmente.
            De anotar apenas que, antes de começarmos a preparar o projeto, aprendemos, em duas aulas teóricas, vários exemplos de Tipografia, concluindo que esta é determinante para a concretização de um determinado sentido. Isto é, e a título de exemplo, a tipografia da revista ELLE remete imediatamente o leitor para a imagem da mulher, que se pretende elegante e dona de uma silhueta esbelta – objetivo este cumprido com o formato da letra “L”.
            O nosso projeto tipográfico, como já referi, é baseada numa notícia sobre Gap Years, ano no qual se faz uma “pausa” na vida quotidiana, e, por isso, para nós teve todo o sentido que a disposição dada ao texto do artigo formasse uma mala de viagem, cuja pega apresenta o título “Vou só conhecer o mundo e volto já”, também ele a Book Antiqua. A expressão “volto já” está em estilo itálico, para transmitir a sensação de movimento.
            O nosso discurso visual é composto, do lado superior direito, por um selo antigo, onde se destaca a primeira frase da notícia “Entrada na faculdade”, escrita com Lucida Calligraphy, estilo Itálico. Seguindo a notícia, entramos nas questões sobre o que fazer no futuro. Optamos por nos focar nessa mesma palavra. De notar que a palavra “Futuro” se encontra a um estilo de letra diferente, Impact, de modo a dar a ideia de vanguardismo. Segue-se, um ponto de interregoção, que contém a frase “Decisão fácil”, sendo que a resposta “Nem por isso” é dada como parte integrante e inferior do mesmo sinal gráfico.
Seguidamente encontramos mais uma caixa de texto, onde a frase “caminho mais correto” se encontra destacada, ao estar inserida dentro de uma seta com direção propositadamente oposta à expressão central “GAP YEAR” que, se destaca, ao estar escrita dentro de uma etiqueta, com a fonte Stencil, estilo regular.
            Num patamar relativamente paralelo à parte central do nosso projeto destaca-se o número 1 (transformado em objeto:  Type à Create Outline) enfatizando a questão “porque não tirar um ano para conhecer tudo aquilo que nos rodeia?”. Nessa mesma direção, encontramos 3 fotografias Polaroid, com imagens dos três países onde o gap year é uma realidade frequente – Inglaterra, representada por um Guarda Real, EUA ilustrados por um Cowboy e Austrália, caracterizada por um indígena com um bomerange.
            Um pouco abaixo, encontramos mais uma caixa onde texto, onde a palavra “Viagem” se destaca, por um tipo de letra que imita o manuscrito (MV Boli, estilo regular) conferindo a ideia de espontaneidade e pela disposição diagonal que apresenta, dando-nos o efeito de movimento.
            As vantagens do Gap Year descritas na notícia são apresentadas dentro de um boletim de voto e escritas com Courier New, um tipo de fonte que se assemelha à escrita das máquinas de escrever antigas (Courrier New). Nesta parte, são-nos transmitindas a sensação de enumeração e da possibilidade de escolha entre o leque extenso dos motivos que, eventualmente, nos levam a entrar numa aventura deste género.
            A frase “os prós levam a melhor sobre os contras”, escrita com Elephant, é trabalhada numa forma quase espiral, conferindo a sensação de superioride dos prós, que, numa balança, pesam mais que os contras. Daí o tamanho da letra e a sua importância visual serem mais acentuadas.
            Na parte inferior da nossa composição, encontramos uns vultos, onde o texto está inserido. Este detalhe foi pensado com o objetivo de realçar que o Gap Year é um caminho pouco natural e pouco conhecido para os jovens portugueses, sendo que esta decisão ainda choca muitas maneiras de pensar. As palavras “Pouco” e “Chocar” encontram-se enfatizadas: a primeira, escrita a Elephant, apresenta um tamanho maior, e a segunda que, para além de estar escrita a “Impact”, está ainda a branco, realçando a ideia do choque, do perigo da novidade, da dificuldade em abrir mentalidades. Esse mesmo perigo que alterar as mentalidades representa é transmitido por um texto a letras vermelhas, numa massa de indivíduos negra.
            A questão feita na notícia “Se realmente pode ser proveitoso?” foi por nós aproveitada para a própria formação de um ponto de interrogação, enfatizando a ideia de interrogação e de autoquestionamento. Uma vez que na notícia é afirmado que sim, que traz benefícios, o ponto do ‘’i’’ na palavra “sim” é utilizado como o próprio ponto do ponto de interrogação.
            A terminar a nossa composição e, dando corpo à ideia de mala de viagem antiga, apresentamos a última frase da notícia “fica a sugestão”. Este excerto final está descrito em forma de Visto, sugerindo a ideia de dica, de aprovação.



 Conclusão:
            O Prof. Drº Marcos Mendes afirmou que "A escrita é algo extremamente importante num projeto gráfico e saber utilizá-la é fundamental", desta forma, o objetivo primordial do nosso projeto foi dar forma a um discurso visual coerente, servindo-nos de elementos tipográficos, coesos com a mensagem a ser transmitida.

De salientar que, durante a realização do nosso projeto, todo ele por nós criado de raíz, defrontámo-nos com as seguintes dificuldades: Manuseamento do Illustrator e a escolha e adequação das fontes, o que nos levou a dois encontros de grupo extra aula, de modo a conseguirmos finalizar o projeto na data prevista. 

Proposta 2: Resultado final

Notícia escolhida



Exercício sobre cor

Escolhi uma fotografia de Melisandre, uma personagem da série Game of Thrones/ Jogo de Tronos.
Esta é uma série extremamente dramática, cheia de personagens obscuras e misteriosos, conflitos, sangue e perdas. Melisandre reúne todas essas característica numa só personagem: é uma bruxa manipuladora, que supostamente deu à luz a própria escuridão. Tentei, na primeira edição, salientar o seu lado maléfico e, na segunda, fazer exatamente o oposto - romantizá-la. 

Imagem original:

Alterações:



Para a minha segunda tentativa utilizei a imagem de um dos meus filmes preferidos ''City of ember", que conta a aventura de dois jovens, habitantes de uma cidade subterrânea, que contra todas as expectativas salvam o seu povo e descobrem o caminho para a superfície.


Na edição, tentei fazer os tuneis por onde os jovens escaparam parecerem mais "infernais" e os dois heróis parecerem vilões. Queria fazer o filme parecer-se menos ''Family-friendly''.